Entenda os motivos por trás do atraso da PLR Equatorial

Em maio de 2019, foi feio o Acordo Coletivo de trabalho e no mesmo continha as cláusulas referente à da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), que naquele momento estava atrelada condicionalmente às metas. Algo que fazia sentindo, já que o mundo não enxergava nem de longe, uma situação pandêmica.

A pandemia virou uma realidade nos levando – em conjunto com a ineficiência do Governo Federal – até uma das maiores crises em dimensão sanitária, social e econômica, da história desse país.

Infelizmente os efeitos da pandemia também influenciaram na produtividade do trabalho. As famílias foram despedaçadas, a sociedade mudou a forma de se relacionar, mas Equatorial de mantem completamente insensível as consequências da pandemia no seu corpo de trabalhadores e trabalhadoras, visto que a empresa tem se negado a compreender que flexibilização da meta para a PLR 2020 é uma posição empática e necessária para com aqueles e aquelas que a fizeram saltar de R$ 1,4 bilhões para R$ 2,2 bilhões, num aumento de 52,1% o lucro em 2020.

O sindicato apelou a empresa, argumentando acerca dos efeitos da pandemia sob o cotidiano de trabalho e como isso acarretou, compreensivelmente, nas metas dos trabalhadores e trabalhadoras. No entanto, a Equatorial, que tem como valor “foco em gente” continua se negando em aceitar a flexibilização.

Nesse Brasil que já perdeu mais 365 mil vidas, onde todos e todas conhecem alguém próximo que se foi, num contexto em que as famílias se encontram com diversos obstáculos e limitações, precisamos que até mesmo os CNPJs tenham solidariedade e empatia com os CPFs. Continuaremos dialogando com a Equatorial para que reveja seu posicionamento.

Com informações da Intersindical Equatorial