URBANITÁRIOS EM GREVE GERAL NA LUTA CONTRA A REFORMA TRABALHISTA
O STIU-MA aderiu à Greve Geral desta sexta-feira, 28 de abril, e junto com trabalhadores e trabalhadoras urbanitários esteve em alguns municípios do Maranhão, como Santa Inês, Chapadinha e Coroatá. Em São Luís, as mobilizações aconteceram nas sedes da CAEMA e da Eletronorte.
Na Eletronorte, os trabalhadores e trabalhadoras manifestaram-se contra a Reforma Trabalhista e a Lei da Terceirização irrestrita. Além disso, a retirada da Hora In Itinere e da Periculosidade de forma unilateral por parte da empresa estiveram na pauta da mobilização.
Na sede da CAEMA, os diretores do STIU-MA agradeceram a adesão da categoria à Greve Geral e falaram sobre a perda meteórica dos direitos trabalhistas conquistados com muita luta ao longo dos anos. Os pacotes da maldade que o governo golpista está aprovando seguidamente também foram comentados. O advogado do STIU-MA Guilherme Zagallo falou da importância e do peso que a Greve Geral do dia 28 terá, e que a união entre diferentes ideologias foi um dos pontos altos da greve. Zagallo ainda listou os itens prejudiciais da Reforma Trabalhista, bem como os deputados da bancada maranhense na câmara dos Deputados que votaram a favor da Reforma e contra o (a) trabalhador (a).
O deputado estadual Bira do Pindaré reforçou que a união de trabalhadores e trabalhadoras deve ser ainda mais forte agora. O deputado citou ainda a aderência do Maranhão à proposta do Programa de Parceiras Públicas Privadas (PPPs) e Concessões do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), para estudos de viabilidade do saneamento e disse que a privatização da CAEMA não é o caminho. Bira reforçou a criação de uma frente parlamentar para acompanhar todo esse processo.
O ato do STIU-MA foi parte de uma série de mobilizações pela Greve Geral contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária e contra a Terceirização Irrestrita. Atos de diversas centrais e sindicatos aconteceram em pontos estratégicos da cidade e em diversos municípios do estado. A Greve Geral do dia 28 de abril levou milhares de trabalhadores e trabalhadoras às ruas pelo Brasil, lutando pela permanência de direitos e contra a violação da CLT.